O governo federal anunciou nesta segunda-feira (19) a suspensão da tramitação da reforma da Previdência no Congresso. O ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, afirmou que há “insegurança jurídica” para discutir a proposta com a intervenção federal em andamento no Rio de Janeiro.
A equipe econômica de Michel Temer trabalha, contudo, com uma agenda alternativa de 15 pontos para tentar compensar o fracasso da reforma em ano eleitoral.
Entre as propostas analisadas, estão a privatização da Eletrobras e a autonomia do Banco Central. "Previdência fracassa e Temer tenta 'agenda alternativa'", destaca a manchete do Estado de S.Paulo.
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O ministro da Defesa, Raul Jungmann, declarou que o governo vai defender o uso de mandados coletivos de busca e apreensão durante a intervenção no Rio.
Se for preciso, a Advocacia-Geral da União (AGU) estaria disposta a recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) para garantir a aplicação da medida, como havia adiantado o blog do Camarotti.
O Globo mostra que o Conselho Federal da OAB e a OAB-RJ já anunciaram que vão à Justiça contra o uso dos mandados coletivos. "Governo irá até ao STF por mandado coletivo de busca", revela o título principal do matutino.
O jornal carioca também repercute a informação revelada neste blog sobre o irmão do general Braga Netto, interventor da segurança pública do Rio, que foi morto ao reagir a um assalto na ponte Rio-Niterói.
A Folha de S. Paulo também dá destaque ao assunto dos mandados coletivos e enfatiza que, se forem autorizados, as Forças Armadas poderão entrar em casas por perímetros e não por endereços específicos. "Temer quer fazer busca e apreensão coletiva no Rio", sublinha a manchete.
Em entrevista ao jornal Correio Braziliense, o ministro da Justiça, Torquato Jardim, disse que o plano de intervenção na segurança pública do Rio de Janeiro começou a ser discutido em outubro.
"Foi pensado apenas em um círculo íntimo do presidente da República, do qual sempre participou o ministro da Defesa", contou ele ao matutino da capital.
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