O FOLHA DO SUL ON LINE confirmou, junto ao Serviço de Atendimento Especializado (SAE) de Vilhena, a suspeita de que motéis e bordéis da cidade estariam cometendo um crime federal. A denúncia que levou a entidade a abrir investigação sobre o caso partiu de um paciente atendido pela unidade.
De acordo com a psicóloga Zilda Golin, responsável pelo SAE, dias atrás um paciente a procurou para dizer que, ao ir com o parceiro a um motel da cidade, os dois foram cobrados pelos preservativos usados: 2 reais por unidade. Acontece que na própria embalagem da camisinha está escrito que o material não pode ser vendido.
Zilda disse que, tanto no CAPS quanto nas unidades de saúde, os preservativos são oferecidos gratuitamente a toda a população, e não apenas aos portadores do vírus HIV. Ela revelou, ainda, que vários bordéis de Vilhena cidade solicitam o produto para proteger seus profissionais do sexo, mas existe a suspeita de cobrança também nestes locais.
Diante da denúncia, a psicóloga procurou o Procon, que a orientou a acionar o Ministério Público. O caso pode desaguar no MPF e na PF, já que as camisinhas compradas com verbas federais são distribuídas gratuitamente pelo Ministério da Saúde.
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