Cunhado de grávida desaparecida é preso

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Cunhado de grávida desaparecida é preso



Polícia Civil divulgou nesta quinta-feira (18) que prendeu um suspeito de usar o número de celular da jovem Taina Carina de Lima Mendonça, dias após ela ter desaparecido. A grávida, de 21 anos, sumiu no fim de outubro de 2017 na cidade de Monte Negro (RO), no Vale do Jamari.

O delegado responsável pelo caso, Vinicius Lucena, conta que o cunhado da jovem não é suspeito do desaparecimento de Tainá, mas a prisão dele aconteceu para esclarecimentos sobre o uso do número da grávida num aplicativo de mensagens.


"Nós tivemos a informação que veio da operadora de telefonia, onde constou que cerca de dez dias após o desaparecimento, ela estaria com o aplicativo WhatsApp online, o que indicaria que ou a Tainá estaria utilizando o aparelho dela, ou um terceiro poderia estar utilizando o número da Tainá", explicou.

Durante uma coletiva, ele contou que a operadora confirmou que aparelho que usava o número de Taina era o do suspeito.

Lucena disse que vai ouvir os familiares da jovem para esclarecer como o chip com o número de Tainá foi parar no celular do cunhado dela após o desaparecimento.

O investigado, segundo a polícia, alega que não tinha conhecimento de que o chip estava no aparelho dele.

Delegado Lucas Lucena fala sobre investigação (Foto: Diêgo Holanda/G1)

À Rede Amazônica, o advogado do suspeito disse que ainda não tomou conhecimento do processo, mas afirmou que vai pedir a revogação da prisão ainda nessa semana. A prisão é temporária e tem prazo de 30 dias.

O tio da jovem desaparecida Denivaldo Mendonça acredita que o cunhado de Taina seja um inocente e esteja preso injustamente, porque não sabia do chip com o número da desaparecida no celular dele.

"É um rapaz de família boa, evangélica, trabalhador. [A prisão] foi uma atitude que achei equivocada", disse.

A avó de Taina, Darci de Souza, diz que sofre muito com ausência da neta e tem esperança que ela esteja viva.

"Está sendo um pesadelo, tenho derramado muitas lágrimas, muito clamor a Deus e nada, nenhuma notícia, é uma angústia muito grande. Se a gente tivesse enterrado, a gente sabia que estavam ali os ossinhos delas, mas só sobrou sofrimento. Nós estamos confiando que ela vai aparecer".

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