Prefeito é preso em esquema de desvio de verbas destinadas à obras publicas

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Na Mira do Povo

Prefeito é preso em esquema de desvio de verbas destinadas à obras publicas


A Polícia Federal cumpre na manhã dessa quinta-feira (26) onze mandados de busca e apreensão nas cidades de Virgolândia e Nacip Raydan, no Leste de Minas. De acordo com uma nota emitida pela Polícia Federal de Governador Valadares, pelo menos cinco medidas cautelares e diversas prisão já foram cumpridas, sendo que essas implicam o afastamento de funcionários públicos, incluindo o atual prefeito da cidade de Virgolândia, Arnaldo Braga.


A operação batizada de “Taturana” tem o objetivo de combater um esquema de fraude e desvio de verbas públicas destinadas a serviços prestados por empresas fantasmas nas cidades. A operação aconteceu depois que Controladoria-Geral da União e o Ministério Público de Governador Valadares apuraram uma série de irregularidades na prestação de serviços nas duas cidades.


Através de ações civis públicas em curso no âmbito da Procuradoria, foi percebido que algumas empresas laranjas estavam sendo contratadas em licitações para prestarem serviços na cidade de Virgolândia e proximidades, mas que o serviço prestado partia de funcionários da própria prefeitura, que utilizavam maquinário e materiais também cedidos pela prefeitura.


Ainda segundo a PF, essas empresas nem sequer tinham sede física ou quadro de funcionários para execução de tais obras, e, por fim, eram utilizadas apenas para cumprir os aspectos legais de cada licitação. Além disso, todo dinheiro transferido para as contas dessas empresas de fachada, eram posteriormente encaminhados, sacados ou utilizados para pagamento de contas pessoais ou para outras empresas que não tinham nenhuma relação comercial com as vencedoras do certame.


Ainda de acordo com a nota emitida pela polícia, uma perícia será feita na cidade para poder investigar os materiais usados nas obras, que aparentemente são de baixa qualidade. “O esquema delituoso era de relativa eficácia, já que os órgãos incumbidos da fiscalização, a exemplo da Caixa Econômica Federal, eram induzidos a erro, atestando a realização das obras que haviam sido de fato realizadas.” informaram.



Caso confirmado o envolvimento dos acusados com os esquemas ilícitos, eles responderão por fraude de licitações, corrupção ativa/passiva, lavagem de dinheiro e crime de responsabilidade de Prefeitos e as penas somadas podem chegar a 38 anos de prisão.



O G1 procurou o o advogado do prefeito de Virgolândia, mas, até esta publicação, o defensor não havia falado com a imprensa.

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