As investigações foram enviadas ao STF em setembro por indícios de envolvimento do parlamentar, que goza de foro privilegiado. O apartamento usado por Geddel teria sido emprestado a Lúcio. A ação da PF na Câmara e a investigação do bunker estão relacionadas.
Além das buscas no gabinete de Lúcio, há outros três mandados de busca e apreensão, sendo mais um em Brasília na residência onde mora o parlamentar, e outros dois em Salvador, sendo um deles a casa do irmão de Geddel na capital baiana.
Outro alvo das buscas é Job Ribeiro Brandão, secretário lotado no gabinete de Lúcio Vieira Lima. A PF identificou digitais do assessor do deputado no apartamento em Salvador onde foram encontrados os R$ 51 milhões atribuídos a Geddel.
Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA) voltou à Câmara em 19 de setembro, duas semanas após a PF encontrar o dinheiro. Na ocasião, ele mostrou bom humor e disse que não havia visitado o irmão na Papuda (DF). Ao ser perguntado sobre o caso do irmão, ele respondeu que a defesa cabia ao advogado e ao próprio Geddel.
Recorde
➖Na maior apreensão de dinheiro vivo já feita no país, a PF encontrou R$ 51 milhões em notas de R$ 100 e R$ 50 guardadas em malas e caixas em apartamento em Salvador, cedido ao ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB-BA)
GLOBO
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