O tumulto começou depois que se espalhou, via redes sociais, como Facebook e Whatsapp, a notícia da prisão de Eduardo Leonildo da Silva, até então, suspeito de sequestrar e matar Tábata Fabiana Crespilho da Rosa, de seis anos. Cerca de duas mil pessoas se aglomeraram em frente à delegacia, segundo investigadores de Umuarama.
Com o tumulto formado em frente à unidade policial, foram depredados carros particulares, cinco viaturas da Polícia Civil descaracterizada e um caminhão apreendido foi incendiado. O veículo do jornal Umuarama News foi tombado pelos manifestantes. Fotos e vídeos também se alastravam via Whatsapp. Segundo vídeos divulgados por Whatsapp, um carro de outro veículo de comunicação também foi incendiado. A revolta popular transcorreu até por volta das 3h, quando, ainda segundo investigadores, "sobraram apenas os vândalos".
O interior da delegacia também foi atingido por pedras e tem computadores quebrados. Ainda segundo a Polícia Civil, alguns policiais militares foram feridos com pedradas, mas ninguém com gravidade.
Dentro da cadeia, os presos aproveitaram e se amotinaram, promovendo quebra-quebra nas galerias. O local de detenção tem cerca de 260 presos, mas capacidade para 64. Segundo a Polícia Civil, os detentos ainda negociavam a rendição com a Polícia Militar na manhã desta quinta.
O início de tudo
A revolta popular ocorreu após a divulgação da prisão de Eduardo Leonildo da Silva. A Polícia Civil chegou até ele após obter gravações de câmera de segurança que mostram Tábata Fabiana Crespilho da Rosa, de seis anos, entrando no carro dele. Os investigadores afirmam que o veículo foi reconhecido pela própria família, já que Eduardo seria do convívio deles. Ainda de acordo com os investigadores, o suspeito confessou o crime, indicando até mesmo onde o corpo foi enterrado – o local não foi informado pela polícia.
Eduardo cumpria pena em regime semiaberto pelo homicídio e ocultação de cadáver em 2010. Ele foi condenado em 2012, na comarca de Pato Branco (oeste).
Luís Fernando Wiltemburg - Redação Bonde
Dentro da cadeia, os presos aproveitaram e se amotinaram, promovendo quebra-quebra nas galerias. O local de detenção tem cerca de 260 presos, mas capacidade para 64. Segundo a Polícia Civil, os detentos ainda negociavam a rendição com a Polícia Militar na manhã desta quinta.
O início de tudo
A revolta popular ocorreu após a divulgação da prisão de Eduardo Leonildo da Silva. A Polícia Civil chegou até ele após obter gravações de câmera de segurança que mostram Tábata Fabiana Crespilho da Rosa, de seis anos, entrando no carro dele. Os investigadores afirmam que o veículo foi reconhecido pela própria família, já que Eduardo seria do convívio deles. Ainda de acordo com os investigadores, o suspeito confessou o crime, indicando até mesmo onde o corpo foi enterrado – o local não foi informado pela polícia.
Eduardo cumpria pena em regime semiaberto pelo homicídio e ocultação de cadáver em 2010. Ele foi condenado em 2012, na comarca de Pato Branco (oeste).
Luís Fernando Wiltemburg - Redação Bonde
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