Porto Velho, RO – O aterro sanitário da empresa Ideal Locadora de Equipamentos LTDA localizado na cidade de Novo Horizonte cerca de 30 quilômetros da cidade de Rolim de Moura esta prejudicando um dos projetos de reforma agrária do Incra no entorno do empreendimento.
A reportagem do jornal O OBSERVADOR conversou com alguns agricultores que falam que a empresa não está cumprindo todas às condicionantes da Licença Ambiental que deve cumprir as determinações técnicas constantes nos Estudos Ambientais apresentados, o empreendedor deverá publicar a presente Licença ambiental em Diário Oficial do Estado ou jornal de circulação Regional; o empreendedor responde independentemente da existência de culpa, a indenização ou reparar danos causados ao meio ambiente e a terceiros, afetados direta ou indiretamente pelo desenvolvimento de sua atividade, todo material proveniente da atividade deverá ser recolhido para um local adequado, não deixando a possibilidade para que o mesmo venha a ser erodido e carreado para os igarapés e rios; esta Licença foi autorizada conforme Parecer Técnico n° 3366/COLMAMP/SEDAM, de 15 de Setembro de 2017, esta Licença deverá permanecer exposta em local visível no empreendimento em período de vigência; o não cumprimento das determinações implicará em sanções previstas na legislação ambiental vigente.
Os agricultores do entorno dizem que o empreendimento está causando grandes prejuízos aos pequenos agricultores da região em fase a fragilidade ambiental e os fracos estudos ambientais da região propostos pelo empreendimento e que a SEDAM simplesmente não fez uma consulta pública aos agricultores antes e liberar o empreedimento que tem licença de operação até o dia 15 de setembro de 2021. "A SEDAM tem que vir aqui ouvir a gente, não pode prejudicar tanta gente e nós ficarmos sem uma resposta, o valor das terras despencou e a nossa vida foi transformada" diz dona Juliana Donazzolo moradora do entorno.
Segundo um dos agricultores do entorno do empreendimento o aterro funcionou por mais de 02 anos de forma irregular recebendo resíduos além de sua capacidade projetada inicialmente e hoje já existe inclusive ação civil pública na comarca de Nova Brasilândia por erros na execução e operação deste aterro, desabafou. "Esperamos que a justiça faça seu dever e proíba este crime na nossa região" desabafou José Carlos da Silva.
A senhora Creuza de Souza de Souza moradora da linha 152 diz achar muito estranho que a SEDAM libere o funcionamento deste aterro controlado com tantas condicionantes, mas não ter ouvido os moradores da região. “Esperamos que a justiça faça seu dever e proíba este crime na região”, desabafou.
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FONTE O OBSERRVADOR
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